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O que preciso saber sobre a Ortopedia Pediátrica?


O ortopedista pediátrico é o médico responsável, dentro da especialidade ortopédica, por analisar e tratar doenças em crianças e adolescentes. Ele irá auxiliar no processo de diagnóstico e tratamento de qualquer possível alteração ortopédica durante a primeira fase da vida. Os quadros de doenças ortopédicas nessa fase da vida podem ser classificados, majoritariamente, em três classes:

  • Congênitas: displasia de quadril (luxação congênita) e pé torto congênito;
  • Traumáticas: contusões, luxações, entorses, fraturas e distensões;
  • Adquiridas: pioartrite e osteomielite aguda.
O ortopedista pediátrico irá auxiliar no processo de diagnóstico de qualquer possível alteração/lesão congênita, traumática, ou adquirida: ele irá identificar as causas, perguntando aos responsáveis, ou ao paciente quais são os sintomas; indicará os exames laboratoriais e físicos para o diagnóstico; e acompanhará a família e o paciente no tratamento: seja ele cirúrgico, ou não cirúrgico. Dependendo do caso, o ortopedista infantil acompanhará a evolução do quadro durante, praticamente, toda a vida do paciente: como nos casos de paralisia cerebral, por exemplo. A recuperação pode envolver o uso de medicamentos, fisioterapia, ou até mesmo de atividades físicas moderadas.

Os pais devem estar sempre atentos aos sinais do corpo da criança: como algumas dessas doenças são congênitas, elas serão diagnosticadas pela equipe médica logo após o nascimento da criança. Os pais serão encaminhados a um ortopedista pediátrico, que dará as orientações adequadas para o tratamento do caso. Já no caso de lesões traumáticas, a orientação é procurar o especialista imediatamente para que o atendimento seja feito com rapidez, evitando possíveis sequelas. Algumas das doenças adquiridas são aquelas advindas de infecções ortopédicas: nesses casos os pais devem estar atentos aos sintomas e, se notarem qualquer alteração, devem procurar um ortopedista infantil imediatamente.


Displasia de quadril (luxação congênita)
A displasia de quadril é uma luxação congênita que significa que as articulações da bacia não estão corretamente posicionadas. O diagnóstico de luxação congênita do quadril de um bebê é feito por meio das manobras de Barlow e Ortolani, que detectam as instabilidades no quadril e a existência de luxação. O tratamento da displasia é feito com o suspensório de Pavlik, que se prende nas pernas e na região torácica do bebê. O objetivo é que o acetábulo e a cabeça do fêmur possam se posicionar corretamente no quadril.


Pé torto congênito:
O pé torto congênito é uma má formação na qual os pés do bebê são virados para dentro: o quadro pode ser unilateral, ou bilateral. O tratamento é feito logo após o nascimento: os pés são engessados para que possam se moldar na posição correta, depois é introduzido o uso da bota ortopédica. Os resultados são positivos e, na maior parte dos casos, a criança poderá andar normalmente após o tratamento.


Artrite Séptica:
A artrite séptica é uma infecção articular causada por infecções bacterianas, virais ou fúngicas que afetam principalmente os membros inferiores como quadril e joelhos. Os sintomas envolvem dor e inchaço nas articulações, febre, irritabilidade, além de dificuldade de movimentar as articulações afetadas pela doença. O tratamento é feito por meio de antibióticos e drenagem local: ele se complementa com fisioterapia na última fase.


Osteomielite:
A osteomielite é um quadro inflamatório nos ossos causado por infecção bacteriana ou fúngica. O paciente irá sentir dor, febre, irritabilidade e a área afetada ficará inchada. O tratamento é feito com antibióticos. Em alguns casos é necessário realizar cirurgia para a retirada do tecido ósseo afetado.


Paralisia Cerebral:
A paralisia cerebral ocorre quando, durante o momento do nascimento, o pulmão do bebê, por imaturidade, não consegue oxigenar suficientemente o sistema nervoso central. O ortopedista infantil irá orientar a família sobre os tratamentos para o desenvolvimento da criança. Em um caso de paralisia cerebral, o tratamento é multidisciplinar, ou seja, motor, respiratório, fonoaudiológico e com terapia ocupacional. É possível que o ortopedista infantil também recomende o uso de órteses: elas são indicadas para melhorar o alinhamento das articulações dos pacientes. O objetivo do uso das órteses é evitar deformidades que possam comprometer o desempenho motor da criança.


Doenças traumáticas:
As doenças traumáticas, tais como luxações, entorses, fraturas e distensões são as mais comuns durante a infância, porém requerem atenção dos pais: isso porque podem causar danos nos tecidos moles, em ossos e cartilagens, e até mesmo levar a casos de problemas circulatórios. A recomendação é levar a criança imediatamente ao ortopedista infantil para que os primeiros cuidados sejam tomados, dentre eles, a imobilização do local afetado (caso necessário) e a prescrição de medicamentos. Outras medidas envolvem a aplicação de gelo no local, repouso, a elevação do membro e, em casos mais sérios, sessões de fisioterapia.

Médicos Ortopedistas Pediátricos

Dra. Kalyana Fernandes

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