
O que é a síndrome do túnel do carpo e qual o tratamento?
Já ouviu falar da síndrome do túnel do carpo?
De nome difícil, a complicação causa dores intensas, sensação de choque e formigamento nas mãos e pode levar até à perda da função desses membros. A síndrome do túnel do carpo surge a partir da compressão do nervo mediano, que passa dentro de uma estrutura chamada, túnel do carpo. Ela fica localizada entre o punho e as mãos. Os incômodos, no entanto, podem se alastrar para os braços e até os ombros.
O sintomas desta síndrome Nas mãos, dores, formigamento e sensação de choque são os mais comuns. Mas, se o problema não for tratado adequadamente, pode levar a outras complicações. “Com o tempo, a síndrome do túnel do carpo dificulta os movimentos, limitando o uso das mãos e causando atrofia”, explica Francisco Gondim, médico da Academia Brasileira de Neurologia.
Segundo o especialista, é possível que o perrengue apareça sem um fator específico. Mas há algumas questões que, se observadas com cautela e tratadas adequadamente, ajudam a evitar que a condição se instale nas mãos. E olha que a atenção deve ser redobrada entre as mulheres, mais predispostas à complicação. Eis os principais fatores de risco:
- Hipotireoidismo;
- Acromegalia;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Artrite reumatoide;
- Fraturas;
- Gravidez.
Como evitar?
De acordo com Gondim, prevenir a obesidade e o diabetes através de um estilo de vida saudável é chave. O diagnóstico precoce das causas da síndrome do túnel do carpo também ajuda, porque permite um tratamento adequado dos fatores de risco.
“Também é importante evitar traumas na região das mãos”, completa o neurologista. Portanto, não se esqueça dos equipamentos de segurança para, por exemplo, andar de moto ou skate.
É possível que movimentos repetitivos, como a digitação no computador, estejam por trás da síndrome. Contudo, isso ainda não foi comprovado. Por outro lado, esses gestos podem, sim, agravar dores na mão e no pulso.
Tratamento
O mais tradicional envolve o uso da órtese de punho para a região, além de injeções de corticoesteroides. O doutor enfatiza, porém, que, nas formas mais graves, é necessária a realização de uma cirurgia para aliviar a compressão do nervo mediano.
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